Mas o ciclo da castanha não acaba assim:
A melhor parte é onde "elas" vão para o forno:
Como só os mais "antigos" ainda sabém fazer:
Deixar arrefecer:
Descascar:
Encher o copo:
E provar tudo:
Hummm ! Estavão boas !
Todos os anos, quando o sol começa a ficar mais inclinado, os dias mais curtos e as noites mais longas, e as folhas começam a deixar as árvores com os troncos despidos, completamente nuzinhos e com os braços gritando para os céus a perda daquelas mãos verdinhas, outrora carregadas de clorofila e agora amarelecidas, costumamos ser abençoados com uns dias calmos e cálidos, como que nos avivando as saudades dos dias quentes de Verão.
Durante uns dias, somos brindados com tempo ameno, como que para nos permitir uma preparação psicológica para o tempo das camisolas de lã, dos sobretudos quentes, mas pesados, dos gorros enfiados até às orelhas, dos impermeáveis e dos guarda-chuvas.
Neste período sobressai uma das árvores outrora mais importante de Portugal.
O Castanheiro:
É uma árvore de grandes dimensões que atinge 20 a 30 metros de altura (por vezes mais) e de folha caduca. O porte é geralmente imponente com um tronco espesso e uma copa semi-esférica, mais ou menos alongada. O tronco é liso nos primeiros dez-quinze anos, mas a casca rapidamente se fendilha criando linhas pouco profundas que, com o envelhecimento das árvores, faz com que o tronco mais pareça estar torcido.
As folhas verdes brilhantes, lanceoladas (em forma do bico de uma lança) e dentadas (com a margem das folhas com pequenos dentes) e estão dispostas alternadamente sobre os ramos. O comprimento é variável mas é comum atingirem os 20 cm de comprimento e mais de 5 cm de largura. Do pé das folhas saem durante um período variável entre Maio e Julho os amentilhos (cachos de flores amarelas) que parecem iluminar a árvore, razão porque em algumas zonas do país lhes chamam candeias.
O forte odor destas flores atrai abelhas e outros insectos que, juntamente com o vento, transportam o pólen de umas árvores para outras. O desenvolvimento dos frutos dá-se no interior de um invólucro espinhoso - ouriço.
Em cada ouriço desenvolvem-se normalmente três castanhas de forma cónica mais ou menos achatada.
A partir do início de Outubro os ouriços abrem e libertam as castanhas que caem no chão.
Do fruto das variedades que as populações foram seleccionando e que as mão hábeis foram enxertando, é obtido um rendimento importante com a sua venda quer para produto de luxo da culinária e confeitaria, quer para farinhas de rações pelas suas qualidades nutritivas. Nas regiões de produção é um importante alimento, quer para pessoas quer para animais, nomeadamente para o porco e perú cujo "acabamento" é feito com castanha.
João Alves Castanheira
Faleceu hoje o actual Presidente da Assembleia Geral da Liga dos Amigos de Barroja.
Nasceu em Barroja a 20-01-1929 contando portanto 79 anos de idade.
Sócio fundador da nossa colectividade, ocupou os cargos de Presidente e Secretário da Direcção desta colectividade, sendo há mais de 30 anos Presidente da mesa da Assembleia Geral.
Homem integro e bom, nunca renegando as suas origens, sempre lutou por melhorar a aldeia onde nasceu.
Foto tirada em 2-12-2007 nas Comemorações do 42º Aniversário da Liga dos Amigos de Barroja
Para quem não sabe o João Alves Castanheira tinha casa no lugar do "Torrão" em Pomares onde sempre ia passar as suas férias apesar da doença que o atormentava.
Tio João: ...até sempre !!!
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